Iniciativa das Empresas de Ônibus de Curitiba, a Operação Fura-Catraca, que tem como objetivo reduzir a quantidade de pessoas que entram no ônibus sem pagar, divulgou os números recentes do resultado da ação. Na comparação do mês de novembro de 2019 com 2018, a queda foi de 18%. Com a redução, o sistema do transporte coletivo teve um saldo de R$ 1,2 milhão.
Levando em consideração apenas as estações-tubo em que a Operação Fura-Catraca atua, a queda foi de 31%. Em novembro de 2018, o transporte público perdeu R$ 6,7 milhões ao ano. Já em 2019, a perda foi R$ 5,5 milhões. Mesmo ainda sendo um número significativo, a economia equivale a um ônibus biarticulado novo.
A queda mais significativa foi na estação-tubo do Passeio Público, que teve redução de 82%. Já os destaques negativos são as estações-tubos da Linha Verde que, devido a falta de portas, são alvos fáceis dos fura-catracas. A estação Fanny liderou o ranking das invasões, com um aumento de 38%.
Para Luiz Alberto Lenz César, diretor executivo das Empresas de Ônibus, com a operação, os fura-catracas ficaram mais inibidos. “Uma quantidade muito grande de estudantes que furavam catracas”, disse. “Conseguimos diminuir essa quantidade em determinadas estações próximas a colégios. Os próprios usuários do ônibus se sentiam no direito de furar catraca. Conseguimos fazer com que as pessoas ficassem mais inibidas”, relatou.
O diretor afirma que a operação visa não somente a melhoria para a população, como também para os funcionários do transporte coletivo. “Estamos pensando na melhoria para a população, no conforto para os passageiros e fazendo com que o motorista e cobrador tenham mais segurança dentro dos veículos e nas estações-tubo”, concluiu César.