
A Associação Paranaense de Supermercados (Apras) divulgou uma nota, na tarde desta sexta-feira (25), em que pede para que os consumidores não estoquem produtos. De acordo com a entidade, o Paraná possui cerca de 4,5 mil lojas e dificilmente haverá falta grave de produtos.
A nota admite que os efeitos da greve estão sendo sentidos em alguns perecíveis, principalmente hortifrútis, mas que a situação ainda não é alarmante e itens essenciais ainda possuem estoque para abastecimento. “Os supermercados não estão medindo esforços para melhor atender ao consumidor e cada rede tem autonomia para tomar a postura que achar melhor durante a greve. Inclusive, algumas já estão limitando a quantidade de produtos com o objetivo de prevenir a ruptura decorrente da estocagem de alimentos”, informou a Apras.
Curitiba, Região Metropolitana e polos industriais do interior, segundo a nota, são os menos afetados, já que possuem centros de distribuição de grandes redes e de indústrias. Em função da logística, algumas regiões do Paraná podem sofrer um pouco mais, porém, nada tão imediato.
“A Apras informa que considera legítimo o direito de manifestação da categoria profissional dos caminhoneiros contra os constantes aumentos nos preços dos combustíveis e se solidariza com a classe. A entidade espera que as autoridades do Paraná e do Brasil possam realizar as negociações o mais rápido possível, evitando, assim, que a situação piore e que a população seja ainda mais afetada com a falta de produtos de necessidades básicas”, conclui a nota da entidade.