Documentos apreendidos na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, apontam relação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os executivos envolvidos na investigação. Lula era chamado de “Brahma” pelos diretores da OAS, ele defendia seus interesses no exterior em viagens patrocinadas por empresários. As informações são dos jornalistas Graciliano Rocha e Catia Seabra, da Folha de S.Paulo.
Durante um seminário em Lima, em junho de 2013, o ex-presidente foi até o presidente do Peru, Ollanta Humala, sugerindo aliança com o empresariado. A delegação formada por executivos da OAS, Camargo Corrêa, Odebrecht e Andrade Gutierrez, além de empresas como Embraer e Eletrobras, viajou à Colômbia e ao Equador após sair do Peru, ainda de acordo com a Folha de S.Paulo. Lula fez nova viagem sob o patrocínio empresarial cinco meses depois. Conversas capturadas em celulares indicam que a OAS deixou um avião à disposição do ex-presidente para ele viajasse ao chile e ainda ajudou a definir sua agenda em Santiago.
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