Paraná

Cosedi autoriza que moradores que deixaram prédio após explosão voltem para casa

Após nova vistoria realizada na tarde desta sexta-feira (19), a Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi) liberou o acesso dos moradores do primeiro ao quinto andar no Edifício Residencial Hannover, no bairro Água Verde, em Curitiba. Os moradores estavam fora de casa desde a explosão em um dos apartamentos, incidente que matou o menino Mateus Lamb, de 12 anos.

De acordo com informações da Prefeitura de Curitiba, o parecer emitido pela Cosedi informa que o órgão “constatou o fechamento de todas as aberturas das portas dos elevadores, paredes de alvenaria e forro de gesso” do primeiro ao quinto andar.

“Em função da execução de tais medidas emergenciais por parte do condomínio, fica retirada a interdição dos pavimentos acima citados”, continua o documento.

Apenas o 6º andar, que foi onde ocorreu a explosão no dia 29 de junho, continua interditado. Também estão interditadas a área externa localizada na lateral direita do edifício e a área dos fundos, onde ficam duas vagas de estacionamento. “Após a finalização dos serviços necessários no sexto pavimento, a Cosedi deverá ser novamente acionada para a realização de uma nova vistoria”, informa o coordenador do órgão, Marcelo Solera.

Investigação

A Delegacia de Explosivos, Armas e Munições (Deam) segue investigando o ocorrido no local. Na manhã desta quinta-feira (18), o técnico de impermeabilização da empresa Impeseg, Caio Santos, prestou depoimento e apresentou uma versão diferente sobre o que teria acontecido dentro do apartamento. Contrariando o casal dono do apartamento, ele afirma que fez todas as orientações necessárias de segurança, mas que mesmo assim a jovem Raquel Lamb, de 23 anos, optou por acender o fogão no local. Para a defesa de Raquel, Caio está mentindo.

A polícia ainda agora aguarda a conclusão do laudo para encerrar o inquérito policial. Segundo o delegado Adriano Chofi, as falas agora estão bastante controvertidas, mas a polícia está próxima de formar uma convicção. “Nossa linha é a de que há crime, mas queremos ver se com dolo eventual ou culpa”, concluiu.

Vítimas

Raquel e Caio receberam alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico na quinta-feira (11). Eles seguem com quadro delicado, mas em tratamento no quarto.

Gabriel Araújo, 29 anos, marido de Raquel, não precisou de cuidados intensos e permanece internado em um quarto da unidade hospitalar.

 

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Aécio Novitski

Idealizador do Site Araucária no Ar, Jornalista (MTB 0009108-PR), Repórter Cinematográfico e Fotógrafico licenciado pelo Sindijor e Fenaj sobre o número 009108 TRT-PR

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