Exame realizado no corpo de Alexandra Maria da Silva, que foi morta em dezembro do ano passado, aponta que a vítima estava em um estado bastante avançado de embriaguez no momento do crime. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta 15,2 decigramas de álcool por litro de sangue. Como termo de comparação, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece como crime a marca de 6 decigramas de álcool por litro de sangue. Daiana Pereira Barrozo responde ao crime em liberdade e afirma que a asfixia aconteceu após Alexandra ter “partido para cima” dos filhos dela.
Para o assistente de acusação, Maurício Zampieri, o laudo mostra que Alexandra estava totalmente vulnerável no momento do crime. “Ela não teve a menor condição de se defender com essa intoxicação por álcool. A vítima saía do estado de confusão e já estava entrando na fase superaguda. Como ilustração, o ex-deputado Carli Filho tinha 7,8 decigramas, metade da Alexandra”, descreveu.
A confusão que terminou com a morte de Alexandra aconteceu na noite de Natal, em 2018, no bairro Jardim das Américas. Segundo o laudo de necropsia, a morte aconteceu por asfixia indireta, quando ocorre compressão na região do peito. Este tipo de morte é comum apenas em acidentes de trânsito, soterramentos e quedas de objetos de muito peso contra o corpo da vítima, segundo o laudo.
Para a acusação, Alexandra não pode ter sido morta apenas por Daiana. Segundo Zampieri, o policial militar que atendeu a ocorrência confirmou em audiência que um adolescente de 17 anos também afirmou ter participado do crime.
No próximo dia 12 de novembro, a acusada será interrogada em audiência.
Defesa
Diante do laudo, a Banda B procurou a defesa de Daiana. Segundo a advogada Cleonice Santos da Silva, toda essa situação é lamentável. “São questões intimas relacionadas à vítima sendo divulgadas na mídia. Já pedi para que o processo tramite em segredo de Justiça, mas não fui atendida pela ausência de requisitos da lei de sigilo”, lamentou.
O crime
O crime aconteceu durante o Natal na casa da acusada, no bairro Jardim das Américas. Alexandra chegou no dia 24 e permaneceu até a madrugada do dia 26, quando foi morta. Na residência, além das duas, estavam também os quatro filhos de Daiana – que têm entre três e 16 anos de idade.
Para a acusação, Alexandra não pode ter sido morta apenas por Daiana. Segundo Zampieri, o policial militar que atendeu a ocorrência confirmou em audiência que um adolescente de 17 anos também afirmou ter participado do crime.
No próximo dia 12 de novembro, a acusada será interrogada em audiência.
Banda B